O Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma das principais portas de entrada para
quem deseja ingressar no ensino superior. Ele é formado por 4 provas objetivas
com 45 questões cada, são elas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
Matemática e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e
Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Há também a Redação. Ela possui um grande peso na nota final dos estudantes que prestam o exame, podendo
ser determinante para você entrar ou não na faculdade dos seus sonhos. Isso
porque, se for atribuída nota zero, não será possível utilizar as demais notas
das provas objetivas.
Se você está
se preparando e precisa de ajuda com a produção escrita, hoje vou mostrar 5 dicas que contribuíram para eu tirar 820 pontos na
redação do Enem que podem auxiliar na sua jornada também!
5 dicas para aumentar a sua nota na redação do Enem
Vale ressaltar
que, esta é a minha experiência e trajetória para chegar a este resultado, não existe nenhuma fórmula mágica ou segredo para isso. Se você deseja obter uma boa pontuação
na redação do Enem é necessário estudo, dedicação e disciplina.
Além disso,
devo salientar que nunca investi dinheiro em cursinho preparatório, livros,
aulas particulares ou qualquer outro tipo de material. Apenas tinha um notebook
com acesso à internet e muita vontade de aprender.
O objetivo
deste post é ajudar você a aprimorar o seu processo de preparação para o exame.
Minha experiência com o Enem
Prestei o
exame pela primeira vez em 2016, quando eu estava na última série do ensino médio,
onde tirei 680 pontos na redação. No final do mesmo ano, participei de um processo
para ingressar no ensino técnico no curso de Recursos Humanos. Já matriculada,
decidi que faria novamente a minha inscrição para o Enem, visando alcançar uma
melhor pontuação.
Antes de
começar a minha preparação, analisei o que eu poderia fazer de diferente para
melhorar o meu desempenho e, resolvi que me dedicaria ao longo do ano aos estudos
das provas objetivas, deixando a redação para somente os três últimos meses que
antecediam a aplicação do exame.
E foi só em
agosto de 2017 que eu comecei a estudar para ela e irei compartilhar
agora o que eu fiz durante esse período para me render um ótimo resultado.
Nos estudos
1 – Entendi o que esperavam da minha produção escrita
A redação é
corrigida com base em critérios determinados, nada é desconhecido, exceto o
tema de cada ano.
Você já se
perguntou o que os corretores esperam do seu texto? Ele deve atender ao tipo dissertativo-argumentativo, que é onde
o candidato defende seu ponto de vista e posicionamento com relação ao
tema proposto.
Além disso, ela precisa ser composta
por 3 partes muito importantes e decisivas na sua nota, são elas: a introdução,
o desenvolvimento e a conclusão. Aspectos simples, mas que muitas vezes não
são notados por quem estuda sozinho.
Certamente eu aprendi sobre isso
enquanto estava na escola, mas, infelizmente, de uma maneira muito “mastigada”
sem muito incentivo para os alunos aprenderem a argumentar e ter as suas
próprias opiniões. Eu tinha a impressão de que era um conteúdo passado apenas porque era necessário e
acredito que, a falta de interesse de alguns estudantes desanima o educador que
realmente quer ensinar com mais profundidade.
É importante também estar atento
ao que não pode fazer no seu texto que prejudicam a sua pontuação, podendo até
receber nota zero.
2 - Estudei com base nas competências avaliadas na prova
Para a prova
de redação, há 5 critérios que o participante deve conhecer antes de prestar o
exame, pois eles são determinantes para a sua nota.
Por incrível
que pareça, eu os ignorei totalmente em 2016, não os achava relevante e não me
importava com eles. Grande erro!
Essas competências
nos guiam para o caminho certo da ótima pontuação. Aqui no blog tem um post completo explicando quanto vale e a importância de cada uma delas. Não
deixe de ler!
Estudá-las
foi primordial para o meu desempenho. Veja uma análise nos gráficos abaixo:
Em 2016, fiquei num grupo de 13,5% em comparação aos demais participantes daquele ano, isso representa os que tiraram entre 601 e 700 pontos na prova de redação.
Meu grupo de desempenho na redação em 2016 |
Em 2016, fiquei num grupo de 13,5% em comparação aos demais participantes daquele ano, isso representa os que tiraram entre 601 e 700 pontos na prova de redação.
Meu grupo de desempenho na redação em 2017 |
Já em 2017, subi para um grupo de 2,9% em comparação aos demais participantes, equivale aos que tiraram entre 801 e 900 pontos.
Na rotina
3 - Pratiquei a produção de texto
Exercitar a escrita
é de suma importância durante a sua preparação. É praticando que você consegue
identificar seus pontos fortes e fracos com relação à dissertação,
argumentação, ortografia, gramática, variedades de recursos linguísticos, coesão
e coerência, para saber o que manter e onde melhorar.
O ideal é
escolher um tema e praticar pelo menos uma vez por semana dentro da sua rotina
de estudos, lembrando sempre de respeitar os seus horários e não se
sobrecarregar por isso.
Se possível,
solicite alguém para ler a sua redação e dar uma opinião crítica a respeito.
Verifique se suas ideias são claras ou causam confusão ao ler, além de observar
a legibilidade da sua letra. Aprimore o que for necessário.
Além disso,
treinar ajuda a otimizar o tempo que você utiliza para fazer o texto, tornando-o
um aliado e não mais seu inimigo. Isso facilita o desenvolvimento das suas
ideias, o que torna o processo mais natural e permite que você saiba
administrar melhor o período da prova.
4 - Simulei o dia da prova
Por pelo
menos duas vezes antes da aplicação oficial do exame, eu reservei um tempo para fazer uma simulação. Isso é uma prática realizada nos cursinhos
preparatórios que eu adotei também.
Não foi
muito fácil, mas deu para ter uma base de como estava a minha preparação
física, mental e emocional para suportar a longa duração da prova. E essa
atitude foi um grande incentivo, pois através dela eu percebi que meus estudos
estavam funcionando.
Na prova
5 - Comecei pelo texto
Baseada na
minha preparação, eu iniciei fazendo a redação. Muitos professores aconselham a fazer isso, pois, se faltar tempo, algumas questões objetivas podem ser chutadas, mas
a dissertação não é algo que se faça de última hora.
Além disso,
eu li com muita atenção as instruções para a prova, mais de uma vez os textos
motivadores e a proposta de redação.
Para
fortalecer meus argumentos eu interpretei dados de gráfico e dos próprios
textos de apoio, inserindo-os em minha prova. Perceba que, eu não copiei e simplesmente
colei o que estava escrito, porque isso prejudica a sua nota.
Algumas horas antes...
Quando o tão
esperado dia chegou, aconteceram algumas situações que me desanimaram.
No sábado
que antecedia o primeiro dia do exame, minha família e eu nos mudamos, foi algo
muito cansativo e quebrou toda a rotina que eu havia preparado, pois até então
eu imaginava que essa mudança não aconteceria. Fiquei sem acesso à internet
para rever algumas últimas informações.
Nessa noite
eu não consegui descansar e fui praticamente virada fazer a prova. Com a
confusão da mudança eu não me organizei direito e fiz o exame sem
óculos – tenho miopia e astigmatismo.
Porém, tudo deu certo!
Graças ao
meu bom preparo e foco em colocar em prática tudo o que eu havia estudado nada
disso me abalou e eu consegui o meu melhor desempenho até então.
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