Guardar uma
quantia do salário todos os meses nos ajuda em momentos de imprevistos que necessitem de dinheiro urgente, como uma doença ou até mesmo o desemprego.
Mas, seja
por possuir uma renda insuficiente, por falta de controle, conhecimento ou
disciplina, poupar não é um hábito muito comum da maioria dos brasileiros.
Apesar de existirem
motivos para isso não acontecer, há alguns costumes que prejudicam a sua vida
financeira sem que você perceba, mas que podem ser substituídos ou eliminados
para transformar a sua realidade.
Descubra
agora mesmo quais são os 8 hábitos que fazem você perder dinheiro e te impossibilita
de economizar!
1 – Não planejar os gastos
A falta de
planejamento é um dos maiores vilões da população brasileira. Anotar os gastos
somente depois que eles acontecem e não tomar nenhuma providência sobre isso,
definitivamente não ajuda em nada.
Sair no fim
de semana sem ter planejado antes e até mesmo não fazer listinha de compras
para ir ao supermercado prejudicam suas finanças.
Essa falta
de controle também resulta no acúmulo de bens e serviços sem necessidade porque
faz você querer comprar coisas que não precisa, como lançamentos de roupas,
calçados e um novo modelo de celular.
Para
atitudes como essa não fazer parte da sua rotina, o ideal é planejar todo gasto
que você pretende realizar, das menores até as maiores compras.
Analise o
que você realmente precisa adquirir, prioridade é fundamental. O que não for
essencial, elimine.
Para o
vestuário, uma dica é aproveitar as trocas de estações, onde as peças ficam mais
baratas, para renovar seu guarda-roupa. Aproveite para doar o que não serve
mais em você ou nos seus filhos, mas que estejam em bom estado de conservação.
2 – Usar o cartão de crédito
Utilizar o
cartão de crédito representa um problema para quem não tem controle.
Ao comprar
sem ver o dinheiro sair do seu bolso, fica mais fácil de realizar compras por
impulso e adquirir produtos desnecessários, principalmente quando há liquidações
e promoções nas lojas.
O melhor a ser feito é pesquisar
preços e buscar as melhores formas de pagamento antes de adquirir algum produto
ou serviço. Pois o parcelamento, quando feito sem planejamento, pode significar
um prejuízo no seu orçamento, já que parcelar é assumir uma dívida futura que
compromete uma quantia que você não sabe se estará disponível.
Além disso,
não é recomendado o uso do cartão de crédito para compras rotineiras como
supermercado ou pagamento de contas como água, luz e telefone, por exemplo.
Essas despesas
são perigosas porque são fixas, mas que variam conforme o consumo mensal, onde
os valores podem mudar de um período para o outro.
Isso gera o
acúmulo de parcelas e torna a fatura alta. O que leva muitas pessoas a caírem
no erro de pagar apenas o valor mínimo da fatura, fazendo a conta virar uma
bola de neve por aumentar os juros a cada próxima cobrança.
Por isso, o
ideal é comprar no cartão somente algo indispensável, urgente ou planejado.
Veja também:
2 passos para fazer um planejamento financeiro!
3 – Possuir assinaturas
Esse tipo de
serviço é mundialmente famoso e possui diversas opções disponíveis no mercado.
Com tantas
alternativas, experimentar alguma delas é quase automático. Como, ao chegar em
casa depois de um longo dia de trabalho, você apenas pensa em descontrair e assistir
a sua série favorita.
Ou ainda no
fim de semana, quando você decide fazer faxina na sua casa e precisa do auxílio
de uma playlist sem interrupções.
Ter momentos
de lazer como esses não é errado. O problema é que, na maioria das vezes, você
paga por serviços que não utiliza. São os chamados gastos invisíveis.
Plataformas
de streaming de séries, filmes e música, revistas eletrônicas, planos de
celular e a TV com uma infinidade de canais são exemplos disso.
Para não gastar
seu dinheiro em vão, analise o que você utiliza de fato.
Você assiste
à TV ou apenas a plataforma de streaming? É quase impossível consumir toda a
programação disponível se você trabalha, estuda ou possui outros compromissos. Portanto,
não é preciso manter as duas.
Se optar
pela TV, negocie um plano mais barato e pague somente pelo que puder
aproveitar. Não vale a pena ficar com 300 canais quando você só assiste a cinco.
Faça isso também
com o plano de celular, onde você paga por ligações, mensagens e internet que
não usa. Renegocie e fique apenas com o essencial ou cancele.
Quanto as
revistas eletrônicas, elimine da sua vida. Já existem muitas informações de
graça online e você não precisa preencher o seu tempo e gastar a sua
energia consumindo todo esse conteúdo.
Além disso,
não adquira combos de internet, TV e telefone. Eles são verdadeiros vilões do
dinheiro.
Cortando
esses gastos, você economizará muito tempo, energia e dinheiro. Podendo
poupá-los para executar algum projeto que está no papel, como realizar uma
viagem em família, fazer um curso de profissionalização ou concretizar o sonho de
empreender.
4 - Ser refém da tecnologia
Hoje, vários
serviços financeiros podem ser realizados através de aplicativos. Debitar,
transferir e investir são exemplos disso.
É verdade
que a praticidade é um dos pontos positivos da tecnologia. Mas para quem não
sabe administrar, toda essa facilidade se torna uma ameaça.
À medida que
você recorre ao celular para realizar uma compra, entra em um ambiente virtual,
escolhe os produtos e tem a vantagem de fazer o pagamento do conforto da sua
casa ao transferir dinheiro da sua conta, você começa a gastar sem perceber.
Além disso,
algumas taxas são cobradas para realizar esses processos, o que compromete uma
quantia significativa na hora de pagar.
Portanto, evite
utilizar esses recursos com frequência. Se puder, estabeleça um dia para sair e
resolver seus compromissos financeiros, como pagar contas.
Dessa forma
você se livra das taxas cobradas pelo seu banco ao fazer alguma movimentação
pela internet.
5 – Sustentar crenças limitantes sobre dinheiro
Você já ouviu, em determinado momento da sua vida, especialmente na
infância, que “dinheiro não traz felicidade”, que ele é “a raiz de todo mal”, que
“não nasce em árvore”, dentre muitas outras falas negativas.
Isso acabou despertando
em você dúvidas sobre a benignidade desse recurso, quando na verdade a
diferença está em quem o utiliza, de qual maneira e para qual finalidade.
O que você
não percebe é que esses pensamentos, sustentados desde criança, estão impedindo
a sua prosperidade financeira.
Julgar que ter
dinheiro é algo negativo faz você não valorizar nem mesmo as pequenas quantias
e querer gastar o que tiver, sem se preocupar com o futuro, impossibilitando-o
de poupar ou investir.
Para acabar
com essas concepções é necessário limpar suas memórias ruins, substituindo pensamentos
negativos por fortes reflexões sobre o assunto.
Por exemplo,
em vez de dizer que “não vai poupar dinheiro para deixar na mão dos outros quando
partir”, pense em como você e sua família podem viver muito e ter uma ótima
qualidade de vida com o auxílio dele.
Livre-se
dessas convicções que te limitam!
6 – Alimentar vícios
A maioria
das pessoas utilizam os vícios com uma forma de recompensa. Seja por ter
trabalhado durante toda a semana, fechado um negócio, cumprido uma meta ou por ser
aniversário de alguém.
Mas esquecem
que além da saúde, os vícios também prejudicam os bolsos.
Gastar com
cervejas, cigarros, jogos, refrigerantes, fast-food, doces e chocolates ou comprinhas
no shopping, mesmo que apenas nos fins de semana, representa uma perda.
Por
parecerem inofensivos você não se importa com eles, mas esses gastos se transformam
em um montante quando são somados e uma ótima bolada ao final de um ano. Faça
suas contas!
Vale lembrar
que se você prejudicar a sua saúde, consequentemente terá que se tratar e
investir nisso. Pense bem.
7 – Esconder a realidade da sua família
Sabemos que,
muitas vezes, essa atitude é uma forma de proteger e não preocupar seus
familiares.
Mas, não
conversar sobre o assunto e tentar tomar todas as decisões financeiras sozinho é
um erro.
O ideal é engajar
todos os integrantes da família e incentivá-los a participarem das finanças domésticas.
Assim todos
podem colaborar na hora de economizar, fazer planos em equipe e decidirem o
futuro juntos.
8 – Viver de aparências
Você já deve
ter cometido esse erro pelo menos uma vez.
Tentar passar
para vizinhos, amigos ou familiares uma imagem diferente, mostrar algo que você
não é.
Buscar se
encaixar em um padrão de vida frequentando lugares caros, comprando coisas que não
precisa e não pode pagar ou querer algo que está na moda para não se sentir
inferior, afinal todo mundo tem.
Trocar de celular
porque um amigo trocou, renovar o guarda-roupa pois sua prima renovou, mudar os
móveis já que sua irmã mudou ou reformar a casa porque seu vizinho reformou.
Simplesmente
viver para os outros, preso ao que irão pensar se você não agir como eles.
Essa atitude
faz você perder muito dinheiro. Portanto, se quiser fazer algo, faça por vontade
própria e planejado, não por impulso e para agradar alguém.
Para finalizar: economizar para poupar!
Após
refletir sobre esses comportamentos você pode se perguntar: o que fazer com o
dinheiro que deixar de gastar de agora em diante?
Dentro de um
planejamento a quantia a ser poupada deve ser preestabelecida e não guardar apenas
o que sobrar.
Pensando no futuro
dos filhos, use uma quantia mensal para poupar e investir em seus estudos e
profissões.
Ou para realizar a sua viagem dos sonhos, fazer a faculdade que
você deseja, ou mesmo para ter uma reserva de emergência.
A dica é que
sua reserva cubra, no mínimo, 6 meses dos seus gastos essenciais. Ela ajuda
você em momentos de imprevisto e evita pegar um empréstimo com juros altos.
Não tenha
pressa para mudar todos os hábitos de uma só vez. Comece aos poucos para
funcionar e conseguir deixar os maus costumes de lado.
Saiba que para
obter sucesso na sua organização financeira é necessário disciplina, foco e
determinação.
O importante
é tomar conhecimento do caminho a percorrer, de onde você está hoje para onde
pretende chegar.
Então, quais desses
hábitos fazem parte da sua vida e você deseja mudar a partir de agora? Deixe
seu comentário, vou amar ler e responder você! <3
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